domingo, setembro 12, 2010

Para um Amigo que foi pra Londres...

Quando o Guga me disse que ia pra Londres, na mesma hora pensei que ele devia fazer um intensivão de rock inglês... não que fosse fazer muita diferença, a cidade já não é mais como era na época dos punks e muito menos como devia ser em meados dos 80. Aliás, quando estive lá pela primeira vez em 98, já pude sentir que a música não parecia mais ser o nitrogênio que se respirava por lá, talvez o hélio e olhe lá...

Ainda assim, gravei um CD pra ele e não pude explicar as razões das inclusões das bandas e músicas, portanto, vamos lá:

1. The Clash, "London's Burning" (1977) Claro, começando pelo "começo". Clash na sua melhor forma punk e dizendo que a cidade está entediante - só pra nos forçar a provar o contrário, inclusive, tarefa esta bem pouco difícil!

2. Sex Pistols, "God Save The Queen" (1977) Mais punk na veia. Corruptela do Hino Nacional do Reino Unido, esse é o real hino dos punks. A frase "no future for you" sintetiza todo o desespero do final dos anos 70. "Anarchy In UK" é outro hit do único álbum deles, que também se tornou um clássico, ou seja, ao desembarcar, compre logo uma cópia do "Never Mind The Bollocks"...

3. Editors, "Papillon" (2009) Pra não deixar a peteca cair, avançamos 32 anos e passamos a algo mais contemporâneo. Essa banda faz a melhor releitura das bandas da cena dark inglesa dos anos 80. Simplesmente fantástica!

4. The Cure, "Sleep When I'm Dead" (2008) Top 2 da minha lista de bandas, carreira irretocável desde 78, que no último álbum voltou a respirar com força. Essa é uma das melhores deste ótimo álbum.

5. Arctic Monkeys, "Teddy Picker" (2006) Os queridinhos da crítica inglesa fazem um som bastante esperto com letras muito interessantes. Vale a pena investigar melhor!

6. Swing Out Sister, "Something Every Day" (2008) Uma banda que flerta bastante com a bossa nova e que coincidentemente tem se sustentado somente com o publico japonês, ávido consumidor deste estilo musical. Música pra ouvir no domingo a tarde no Regent's Park!

7. The xx, "Crystalized" (2009) Recentemente ganhou o prêmio de banda revelação do ano pelo The Guardian. Dark levemente dançante, minimalista e sexy. Deu pra entender? :-)

8. The Rapture, "Get Myself Into It" (2006) Essa é pra quem diz que não dá pra dançar rock. Sempre dá. É só querer, e ter um pouco de boa vontade!

9. Franz Ferdinand, "Take Me Out" (2004) Iniciou o maravilhoso movimento de levante do rock revival dos anos 80, e de quebra, causa furor na platéia como os Beatles!

10. The Ordinary Boys, "Over The Counter Culture" (2004) Nada se cria, tudo se copia. Das bandas que emularam o Madness (banda inglesa de Ska/pop de Camden Town no final da década de 70) esta foi a melhor. Sem falar que o nome da banda foi inspirado numa música do Morrissey...

11. Gorillaz, "Demon Days" (2005) Talvez a música mais xarope do CD, mas presente por um motivo especial. Projeto paralelo dos caras do Blur tão profíquo quanto a banda original, faz um flerte com o eletrônico pouco convencional - nesta música convidaram um coral de crianças para participar das gravações.

12. Happy Mondays, "Hallelujah" (1988) Esta banda faz um rock dançante meio psicodélico e foi precursora do movimento das raves no final da década de 80 em Manchester. Quase um mantra, é interessante perceber que a palavra é usada no Judaísmo como parte das orações de Hallel e que também aparece 24 vezes no Velho Testamento da Bíblia cristã, que corresponde grosso modo aos conjuntos de livros Tanach (Torah, Neviim e Kethuvim) do Judaísmo (obrigado, mais uma vez, Wikipedia!) הַלְלוּיָהּ

13. Morrissey, "Suedehead" (1988) Ele diz tudo o que precisamos saber sobre a vida, principalmente a angustiada. Tornou-se celibatário, e se ele fez esta opção, algo está errado na raça humana, e não com ele. Também é vegetariano e costuma se envolver em polêmicas, mas é por uma boa causa. Existem momentos na vida em que melhor amigo que ele não há. Long live Morrissey!

14. Siouxsie And The Banshees, "Cities In Dust" (1985) Ela começou punk, mas depois flertou com o gótico e construiu uma carreira invejável. Até o Robert Smith do The Cure tocou com ela! Esse arrasa quarteirão embalou muitas noites na Robin Hood Pub, no Alto da Boa Vista e certamente em outras milhares de localidades mundo afora! Viu como dá pra dançar?

15. Depeche Mode, "World In My Eyes" (1990) Top 5, fácil. Começaram electropop e depois colocaram um pouco de lápis preto e estruturas de aço nas composições, as tornando mais densas. Dave Gahan é um exímio showman - sem falar no talento incontestável do compositor principal Martin Gore - e é um concerto que não deve ser perdido em hipótese nenhuma se passar pela sua cidade, entendeu?

16. Everything But The Girl, "Oxford Street" (1988) Apesar de também namoricar com a nossa bossa nova, mais eletrônico que o Swing Out Sister e um pouco mais melancólico também. Por isso mesmo, talvez ainda melhor. Cá entre nós, a frase "When I was seventeen, London meant Oxford Street... I grew up in a little world" soa bem familiar pra nós, tupiniquins. Essa linda rua é a meca das compras mainstream em Londres e onde havia as melhores lojas de CD (quando isso ainda existia, risos). Sem falar que a estação de metrô é uma graça (como quase todas) e tem várias interseções com diversas linhas. Ou seja, você sempre passa pela Oxford Circus. E com essa beleza toda, não há como não olhar sempre de novo...

17. The Smiths, "This Charming Man" (1983) A única repetição merecida da lista, pois afinal, o Morrissey é 80% do The Smiths, conforme já comentado aqui no blog. Essa é pra ouvir no sábado à tarde!

18. Bauhaus, "Kick In The Eye" (1981) Aqui o pós-punk encontra o funk. Os baluartes do rock gótico começam a ficar mais animadinhos e fazem esta obra-prima! A banda acabou em 84, mas tive a honra de ver um dos revivals deles na histórica Brixton Academy em 1998. Simplesmente inesquecível.

19. Cocteau Twins, "Carolyn's Fingers" (1988) Se existe céu, é esta voz que você encontrará lá tocando nos alto-falantes. No começo, nos idos de 1982, Liz Frazer cantarolava coisas intelegíveis e isso não tirava sobremaneira o brilho das músicas. Nesta fase ela já estava começando a se querer fazer entender - mas ainda assim não era muito fácil!

20. Pet Shop Boys, "Suburbia" (1986) Ah, os subúrbios de Londres, que os turistas quase nunca conhecem, pois quando visitamos a cidade costumamos ficar na zona 1, mas a imensa cidade tem 6 zonas só no metrô, fora os trens urbanos. Esta música alterna os prós e contras dos subúrbios, numa melodia muito densa que flerta com o pop. Não é a toa que são cultuados por algumas das figuras mais ilustres do rock.

21. The Mission, "Butterfly On A Wheel" (1990) Outro espécime do pós-punk, dissidente do Sisters Of Mercy, e com uma densidade nas canções criada a partir de muitos violões e dedilhados bem espertos. E "And in the dark for me, you're the candle flame that flickers to life" é uma bela frase, indeed. Essa faixa fecha o CD propositalmente e, por experiência própria, pode fazer chorar, cuidado!

Enfim, amigos, aproveitem ao máximo a estada e, quem sabe, qualquer dia desses a gente se encontra por aí, porque Londres "is never enough", como diria Robert Smith!

segunda-feira, agosto 30, 2010

Dançar ou Não Dançar?

Hoje fiquei triste sabendo da morte (suicídio?) de Charles Haddon, vocalista da banda londrina de eletropop Ou Est Le Swimming Pool, no último 20 de agosto. Os caras são de Camden (tem lugar melhor que aquele no mundo?) e estavam apenas começando a ajudar a criar vida inteligente na combalida dance music dos últimos tempos. Charles subiu numa antena de telecomunicações e caiu (se jogou?) de uma altura de 18 metros logo após terem tocado no descoladíssimo Pukkelpop Festival, na Bélgica. Ultimamente estavam abrindo pro La Roux, outra banda londrina bastante interessante com estilo bem semelhante, influenciada pelo synthpop londrino dos anos 80.

Nunca fui rato de danceteria (sim, na minha época, isso era sinônimo de balada), até porque dançar nunca fez muito a minha praia, mas obviamente as casas noturnas (caramba, quanto mais falo, mais entrego a idade) que tinham uma pegada mais Rock, muitas vezes com música ao vivo, a gente acabava freqüentando. Hoje, mais de 10 anos sem saber as nuances da "night" (sim, este termo foi cunhado pouco antes da minha saída da mesma pela esquerda, como diria o saudoso leão da montanha), me parece que as coisas ficaram mais polarizadas e "show é show" e "balada é balada". Pode ser efeito da situação geográfica - é provável que em Sampa (e no Rio, quem sabe) ainda haja baladas de todo tipo, inclusive aquelas que tocam Rock, e onde, quem diria, as pessoas dançam!

Depois do final dos anos 70, o dance mais "clássico" já teve seus flertes: com o pós-punk no início dos anos 80 (ou sou só eu o maluco que consegue dançar com "Kick In The Eye" ou "Wax And Wane"?); diluindo o eletrônico do Kraftwerk no final dos anos 80 via Technotronic e Pop Will Eat Itself, só pra citar alguns; misturado com R'n'B e Hip Hop, da década de 90 até hoje; na festa dos DJ's autorais, até meados da década de 00; e mais recentemente, em crossovers bem interessantes - principalmente aqueles que emulam os 80 (já resenhei essa tendência aqui no blog em 2005), tipo The Rapture (o "Pieces of the People We Love" é todinho bom pra dançar!), o The Ting Tings ("That's Not My Name" e "Shut Up and Let Me Go" são bem legais) e a figuraça Lady Sovereign (que pegou a "Close To Me" do Cure e fez um rap inglês nervoso em "So Human")!

Ainda assim fico com a impressão de que o "dance" sempre fica dissociado das músicas mais "sérias", ou menos ortodoxas nas baladas mainstream, pelo menos enquanto vermos lixos do tipo "Alejandro" e "Pa Panamericano" bombando na "night". Enfim, se é pra ter letras robotizantes à prova de neurônios, prefiro a "Cicciolina" do Pop Will Eat Itself, que quem diria, virou hino "lado B" da Copa da Itália de 1990!

sábado, julho 24, 2010

Last Month I Heard...

Tantra, "Fábrica".
Já tinha baixado o Tributo a Renato Russo há pelo menos um ano, mas nunca tinha conseguido assistir. Na média, bem fraco e muito aquém do que o grande Renato mereceria, mas algumas poucas músicas salvam o tributo do fiasco total. "Metrópole", com o Forfun, surpreende misturando new-punk com ecos de nu-metal, e melhorando o mix de estilos que Charlie Brown Jr. tentou fazer, mas nunca conseguiu, com muita maestria. A Vanessa da Mata emociona (eita, quem diria, eu dizendo uma coisa dessas) com "Por Enquanto", mas a cereja do bolo é a supracitada, presente no segundo álbum da Legião, " Dois", uma obra-prima e certamente presença ilustre em quelquer lista dos Top 10 álbuns nacionais. Muito legal também foi ver Lourenço Monteiro, o baterista do Tantra, arrebentando nas baquetas. A presença do ex-baterista do Wonderland (que assim como outros ex-integrantes, às vezes parecem ter vergonha do passado "from hell"... risos), me fez lembrar, com muita saudade, da época em que moleques compunham na calada da noite, regada a pipoca e Coca-Cola, momento este que valeria qualquer fortuna para pagar a tarifa do bonde do passado e voltar pra passar mais uns momentos por lá.

Sting, "Another Day".
O gajo acabou de lançar um novo caça-níquel, "Symphonicities", com versões do seu cancioneiro, acompanhado por uma orquestra. Ouví-lo só me deu ainda mais saudade dos tempos de "Bring On The Night", álbum originado da turnê da sua melhor safra, já resenhado aqui no blog.

Kreator, "Terrorzone".
Baluartes do Thrash Metal, deram um show na quadra da Escola de Samba da Estácio de Sá em 1992, na turnê do "Coma Of Souls", álbum perfeito do começo ao fim, que só não botava o Slayer no chinelo porque, por volta daquele ano, eles também lançaram sua obra-prima, "Seasons In The Abyss". Apesar do local bizarro, o show foi fantástico e é uma grata surpresa saber que Der Brüder ainda estão na ativa.

Dio, "Holy Diver".
Sem comentários. O melhor cantor do Metal não podia ter ido dessa pra melhor logo agora... o cara ainda tinha muito chifrinho pra fazer, saltinho pra usar e líções pra ensinar. Enfim, perda irreparável. Não me lembro bem, mas acho que o primeiro disco de metal que comprei foi o dele, um EP de "Hungry For Heaven". Não pode ser mera coincidência.

Caetano Veloso, "Como Dois E Dois".
"Tudo certo como dois e dois são cinco"... O que dizer de uma frase genial como essa? Ultimamente ando feliz com o mestre, porque o estupefato "Cê", de 2006, foi a resposta exata à entressafra de praticamente dez anos desde o ótimo "Livro", de 1996 - estou descontando o "Noites Do Norte", de 1999, que tinha lá suas cacetadas ("Tempestades Solares" e "Cobra Coral" salvaram o disco do fiasco), mas que é abaixo da média do gênio. Pois bem, eu já havia prenunciado (e até rezado, sem saber rezar!) que ele voltaria com força total, numa resenha de 2005 aqui no blog. Essa música é da década de 70, mas entrou na turnê do Cê e não ficou nem um pouco deslocada, assim como as ótimas "You Don't Know Me" e "Nine Out Of Ten", do álbum "Transa", de 1971. Mas, afinal, qual música do Caetano ficaria deslocada no tempo e espaço, se todas são eternas...?

sábado, março 13, 2010

Ouvindo Na Última Semana...

Cocteau Twins, "Squeeze-Wax".
Conseguiram neste álbum, "Four Calendar Café", chegar bem perto da perfeição. Essa é só mais uma das dezenas maravilhosas. Sinto saudade do que infelizmente não vi. Reverência com melancolia. Banzo?

Bauhaus, "Endless Summer Of The Damned".
Que retorno... simplesmente espetacular. Diferente de Echo e Mission que cumpriram tabela, eles realmente fizeram um lindo canto do cisne com "Go Away White".

Wonderland, "Non Compos Mentis".
Voltei a ouvir essa demo depois de uns 15 anos e a música título realmente era demais. Pena que a gravação não tenha ficado tão boa, especialmente por causa do vocalista que vos fala. Se assim já fez barulho, quem sabe com uma boa gravação a estória não teria sido diferente...?

Marillion, "Cover My Eyes".
Crucifiquem-me, mas Marillion com Steve Hogarth nem se compara com a era Fish. Essa na versão acústica arrebenta, apesar do melhor deles ter sido na estréia do Steve, "Seasons End".

a-ha, "Manhattan Skyline".
Essa música fica bem tanto acústica, quanto "versão fudêncio". Já resenhado no blog, esse álbum, "Scoundrel Days", é realmente ótimo. Pena que não vou conseguir me despedir deles na Farewell Tour...

sábado, março 06, 2010

Escolhas ou Pirataria Nos Anos 80

No auge da vontade de ser roqueiro, decidi que tinha que comprar um LP "pirata", ou seja, um "bootleg" como diriam os gringos. Não me lembro exatamente aonde, mas acho que foi numa loja no Edifício Central, na Carioca, que fiquei em dúvida entre dois álbuns diferentes: U2 e Venom.

Que diferença! A popice do U2 tinha me pegado - mas não de jeito - com o War (83), já resenhado aqui no blog. O problema era a "vontade" de virar metaleiro. Também, depois de ter comprado o ingresso pro dia do Metal no Rock In Rio I (19/01/1985), e não ter ido porque chovia cântaros, o mínimo que eu podia fazer era recuperar o tempo perdido radicalizando um pouquinho. O nome da banda era maneiro, a capa tinha os "figuras" escabrosos da banda e ainda era cheio de caveiras e ossos, pra completar. Foi páreo fácil, apesar do medo de não gostar do piratão.

Mas quem disse que eu não ia gostar? Com 13 anos a gente "se puxa" (ou seja, se esforça, como diriam os gaúchos), pra não ser igual, e comigo não foi diferente (ê trocadilho infame!). Acabei comprando outro disco do Venom, "At War With Satan", num sebo, por tipo "50 centavos", e tentei forte, mas sinceramente nunca gostei de verdade dos caras...

Vale ressaltar que a qualidade da impressão da capa e da prensagem do vinil eram péssimas (sem falar na capa totalmente tosca, que trazia uma cópia frontal da capa da versão em vídeo, meio que no tamanho original, circundada por branco pra ficar mais barato), bem como a falta de cuidado com o som da gravação (que deve ter sido copiada do original em VHS sabe lá como!) e o selo interno que também era simplesmente branco e toda vez era uma emoção descobrir qual era o lado certo, até que eu percebesse que no espaço entre o final dos sulcos e o selo branco havia umas coisas escritas e lá devia ter um número 1 ou 2 pra ajudar - e olhe lá!

Afinal, não que o do U2 também não fosse esse fiasco "técnico", pois se naquela época até as prensagens oficiais eram meia-boca e as impressões também deixavam a desejar, quanto mais um piratão. Enfim, no final das contas, pensando bem, o do U2 era (é?) muito mais disco, com as ótimas "The Electric Co." e "I Will Follow", apesar de também já não fazerem minha cabeça há bastante tempo.

Outra informação relevante é que "os pirata" era caro pra caramba! Tipo três vezes o valor de um LP, ou seja, chutando nos valores de hoje, tipo uns 100 reais... Eu só consegui comprar esse do Venom porque tirei segundo lugar num bolão da Copa de 1986 com mais de 100 pessoas e o prêmio varava 1000 reais. Queria comprar uma guitarra, mas meu padrasto não deixou. Aí acabei gastando em um monte de besteiras, tipo esse pirata do Venom! Entre outras coisas, comprei um monte de álbuns, como o Rádio Pirata Ao Vivo do RPM e um Rádio-Gravador Panasonic.

Pois é, comparar a pirataria daquela época com a de hoje é covardia. Até porque o must da "pirataria" era gravar as fitinhas K7 com os discos emprestados dos amigos, ou dos amigos dos amigos, ou até mesmo dos amigos dos amigos dos amigos... mas isso é assunto para um outro post.

P.S.: Resolvi ouvir de novo esse disco do Venom (20 anos depois! e dá-lhe os mp3 da vida), e até que eles não são tão ruins... o At War é fraco mesmo, mas nesse ao vivo eles estão melhores que Mötorhead.

sábado, fevereiro 27, 2010

A Quantos Shows Você Já Foi?

132... and counting! Foi difícil puxar pela memória e nem sei se lembrei de todos...

Coloquei na lista só os mais representativos, sem demérito nenhum às dezenas de shows de ótimas bandas underground como Gangrena Gasosa, Second Come, Dust From Misery, entre várias outras!

Pra ver cada um deles no detalhe, é só clicar na figura à esquerda.